MUDANÇA JÁ!
Estamos vendo lá fora um apelo por mudança. Um apelo que pode tornar-se
uma exigência. Chega! Não dá para
continuar vivendo assim – vendo um monte de coisa errada e absurda e não fazer
nada!
Precisamos agir sempre nessa direção para que a chama não se apague ou
esmoreça. É hora de incendiarmos nossos corações na busca e na execução do bem
comum, pois somente assim estaremos e encontraremos a paz, externa e interna.
Mas a grande mudança que precisa ser processada é a que cabe a cada um de
nós, sem exceção. Se quisermos o fim da violência, precisamos primeiramente não
ser mais violentos. E para que alcancemos a paz todos os nossos atos,
pensamentos e sentidos devem ser nessa direção.
Assim, muitos hábitos precisam ser mudados, descartados e conquistados. O
que me faz bem? O que sei que me faz mal e mesmo assim continuo fazendo? Todas
as respostas estão dentro de nós. Basta nos vermos, nos conhecermos e não
fugirmos mais de nós, aprendendo a nos aceitar como somos, aprendendo a nos
amar. E no amor encontramos a paz.
Então, começamos a perceber melhor o outro – todos aqueles que cruzam o
nosso caminho. Devo recebê-los em paz, independentemente de como eles venham
até mim. Se estou numa estrada e vejo no retrovisor um carro se aproximando em
alta velocidade, tanta que logo encosta em minha traseira - o quanto antes
sairei de sua frente, dando passagem. Se estou numa via movimentada e outro
carro pede espaço para entrar nela, por que não ser gentil dando passagem? É
tão bom fazer o bom caminho...
Há muito que mudar: respeitar as filas; não pagar propinas; dirigir com
calma e prudência para não machucar a si nem ninguém; respeitar o próximo; etc.
Ser honesto, paciente, gentil, calmo, alegre, carinhoso,... Cheio de vida! Não
julgar, brigar, atacar, desejar o mal,... Parar de me machucar, me punir, me
culpar,...
E confiar no bem sempre, fazendo o que achamos ser correto. E nessa busca
por agir e ser melhor é fundamental que aprendamos com os nossos erros, para
não cair no ciclo vicioso de repetir o erro, o sofrimento, a crueldade, o
desprezo, a estupidez, a tristeza, a angústia, a raiva, o medo, a culpa, a
autopunição, o masoquismo, etc. Pois o que plantarmos, colheremos certamente.
O plantio é livre, mas a colheita é certa. Só depende de nós.
Atibaia, 19/06/2013, 11:36
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